Corpo Motorizado da Borboleta – Sistema DELCO
O corpo de aceleração é um dispositivo elétrico que dispensa o uso de cabo. Em seu interior está alojado um motor de corrente contínua (DC), monitorado pela UCE, que controla os movimentos da borboleta, e dois potenciômetros integrados que revelam a posição da borboleta. A UCE recebe informações do sensor do pedal do acelerador e envia sinais de tensão PWM para o motor de corrente contínua controlar a abertura e o fechamento da borboleta. Irregularidades ou falhas no sistema de acelerador eletrônico são percebidas pela unidade de comando, que imediatamente aciona a luz de anomalias no painel de instrumentos.
IMPORTANTE
Variação de tensão dos potenciômetros -Contato da chave ligado
A tensão de saída do potenciômetro P1 é 3,65 volts quando a borboleta está fechada, e 4,0 volts quando a borboleta está aberta.
A tensão de saída do potenciômetro P2 é de 4,8 volts quando a borboleta está fechada,e 0,8 volt quando a borboleta está aberta.
Falta de sinais do TPS e do motor da borboleta
Se o sistema de acelerador eletrônico perder os sinais dos potenciômetros da borboleta ou do motor de corrente contínua, a UCE entra em procedimento de emergência e a luz de anomalias do painel é ligada. As funções do corpo de aceleração ficam suspensas, a borboleta mantém o motor com rotação em torno de 1.500 rpm. Após a consulta da memória de avaria e falha for corrigida, utilize um scanner e apague a falha registrada na memória da UCE.
Teste de resistência do motor de corrente contínua (DC)
Para o teste de resistência do enrolamento do motor DC da borboleta, proceda da seguinte forma:
O contato da ignição deve estar desligado. Em seguida, remova o conector do corpo motorizado;
Com um multímetro posicionado na escala ôhmica, insira as pontas de prova nos pinos A e B do conector do sensor;
A resistência do enrolamento do motor deve ser de 1 O a 20 ohms;
Se a leitura for de O (zero) Ohm (circuito aberto) ou resistência muito alta (motor DC em curto), substitua o corpo de aceleração.
IMPORTANTE
Continuidade no chicote do corpo de aceleração.
Caso tenha dúvida sobre o chicote estar ou não em curto com a massa do veículo, faça a verificação diretamente no conector do corpo de aceleração. Se a dúvida persistir, faça o teste de continuidade entre o conector do corpo de aceleração e o conector da UCE.
Ajuste Básico do Corpo de Aceleração
O ajuste básico deve ser feito sempre que a bateria for desligada e o corpo de borboleta for substituído ou quando for feita a troca da UCE ou do motor do veículo. Para isso, proceda da seguinte forma:
Ligue apenas o contato da ignição, sem dar partida no motor e sem pisar no acelerador;
Com a ignição ligada, aguarde 1 minuto para que a central reconheça o corpo de aceleração e se ajuste aos parâmetros adaptativos do sistema;
No início e no término do procedimento, é possível a ocorrência de ruídos no corpo de aceleração;
Se a luz de anomalia permanecer acesa, será necessário o uso de um scanner para executar o procedimento de “correção da posição de repouso” do corpo de aceleração.
Eletroinjetores
Os eletroinjetores dos motores do Agile e da Nova Montana são construídos com material resistente à corrosão do etanol e também adequado ao maior volume de vazão que o sistema flex requer.
A alimentação de 12 volts para os eletroinjetores é fornecida pelo relé de controle do motor (KR71) e pelo fusível F13 de 20 A. Sua alimentação, após acionar o contato da ignição, permanece por 1 a 2 segundos. Se não houver sinal de rotação, a central desativa o relé de controle do motor.
Teste de resistência ôhmica dos eletroinjetores
Para o teste de resistência, remova os conectores dos eletroinjetores e meça diretamente em seus
terminais. A resistência deve estar entre 12 e 15 Ohms. Se notar alguma variação maior que 2
Ohms entre um injetor e outro, a sua vazão pode estar comprometida.
Especificações técnicas do atuador
Número original: 0.280.157.105
Teste de vazão: Com pressão de 4,0 bar, o volume fica em torno de 26 a 30 mi em um tempo de
30 segundos .
Pino A-Bobina dos cilindros 2 e 3 -Recebe negativo pulsante através dos pinos J1 -32 da UCE
Pino B -Bobina dos cilindros 1 e 4 -Recebe negativo pulsante através dos pinos J2-70 da UCE
Pino C -Massa de controle do transformador
Pino D -Aterramente da bobina
Pino E -Alimentação de 12 volts – vindos do relé KR71 de controle do motor
A resistência do enrolamento primário da bobina é de 10,3 kOhm a 20°C.
A resistência do enrolamento secundário da bobina é de 4,8 kOhms a 20ºC.
Número original: 94702536
Número Bosch: 28091937
Velas de ignição
ELETROVÁLVULA DE PURGA DO CÂNISTER
Teste de resistência interna da eletroválvula
Com conector do enrolamento da eletroválvula sobre uma bancada, meça diretamente nos pinos do atuador. A resistência encontrada deve ser em torno de 24 a 30 Ohms.
Teste de acionamento do êmbolo interno da válvula
Para verificar se o êmbolo interno da eletroválvula está operando corretamente, utilize uma mangueira, dois fios com terminais nas pontas e uma bateria de 12 volts. Realize o teste em uma bancada:
Insira a mangueira da bomba de vácuo na válvula pelo lado ligado ao coletor;
Aplique vácuo até 45 cmHg e pare o bombeamento. O vácuo deve se manter estável;
Em seguida, energize o solenoide com tensão de 12 volts e verifique a imediata descarga de vácuo pelo solenoide, indicando seu bom funcionamento.
IMPORTANTE
Odor de combustível no habitáculo do veículo.
Em casos de odor de combustível dentro do veículo, fique atento às mangueiras que interligam a mangueira do solenoide com o filtro de carvão, dentro da proteção da caixa de roda. Elas podem estar ressecadas.